Ablaptus brevirostrum Rolston, 1988

Grazia, Jocélia & Zwetsch, Adriana, 2000, Duas novas espécies de Ablaptus Stål (Heteroptera, Pentatomidae, Discocephalinae), Revista Brasileira de Zoologia 17 (4), pp. 989-994 : 992-993

Ablaptus brevirostrum Rolston, 1988

Fig.4

Ab/aptus breviros/rum Rolston, 1988: 286-288, figs 3-7; Becker & Grazia, 1989: 63-64, figs 2, 6, 10, 17, 20, 23,26.

Genitália da fêmea. Gonocoxitos 8 (Gc8) amplos, quase tão longo quanto largos, subtrapezoidais, bordo posterior obtusamente angulado. Laterotergitos 8 (La8) destituídos de espiráculos, bordos posteriores uniformemente convexos. Laterotergitos 9 (La9) quase semiesféricos recobrindo o segmento X, com margens laterais internas levemente sobrepostas, destituídos de pregas submarginais; estreita faixa apical negra.

Material examinado. Parátipo fêmea, com as seguintes etiquetas: PANAMÁ, B.C.I. , 29.V. 1957, F. Schrader, A 118/ Ablaptus brevirostrus H. Ruckes ALLOTYPEI PARATYPE Ablaptus brevirostrum Rolston [det.] (American Museum ofNatural History) .

Comentários. Embora se assemelhem no aspecto geral, as espécies novas Ao costaricensis e A. phoenix distinguem-se de A. brevirostrum pela ausência de fóveas negras nos ângulos basais do escutelo e pelo comprimento do rostro nitidamente ultrapassando a base do abdome. As placas genitais, principalmente a forma e tamanho dos gonocoxitos 8 e laterotergitos 9, ilustradas neste trabalho, permitem separar facilmente estas espécies entre si e das demais espécies do gênero ilustradas em BECKER & GRAZlA (1989) ( Ao bolivianus, Ao simillimus e Ao tavakiliani) e BECKER & GRAZIA (1997) ( Ao varicornis) o A fêmea de A. amazonus é ainda desconhecida. ROLSTON (1988) em sua ilustração da genitália do parátipo de A. brevirostrum não foi fiel, principalmente na forma dos gonocoxitos 8 o que induziu a um erro na chave para separar as fêmeas de Ablaptus proposta por BECKER & GRAZlA (1989). A chave a seguir corrige esta falha e inclui as novas espécies, além de Ao varicornis.