Parahypatropus sinuatus ( Stal, 1872 ), 1996

Grazia, Jocélia & Fernandes, José Antônio Marin, 1996, Parahypatropis um novo gênero de Pentatomini (Heteoptera, Pentatomidae), Bioinformatics (Oxford, England) 5 (1), pp. 353-356 : 354

publication ID

https://doi.org/10.5281/zenodo.4295384

DOI

https://doi.org/10.5281/zenodo.14996967

persistent identifier

https://treatment.plazi.org/id/F779940B-FFDF-FFB9-FF11-FC741B6EF9B9

treatment provided by

Luisschmitz

scientific name

Parahypatropus sinuatus ( Stal, 1872 )
status

comb. nov.

Parahypatropus sinuatus ( Stal, 1872) , comb. n.

( Figs. 1-9)

Melpia. rinuata Stál, 1872232; Lethierry & Severin, 1893: 146.

Hypatropis sinuata; Kirkaldy, 1909191.

Tipo. Holótipo fêmea “ St. Catharina [Santa Catarina, Brasil] (C. A. Dohm), Typus” ( NHRS), examinado .

Espécie de pequeno tamanho. Coloração castanho-escura. Corpo ovalado e convexo ventralmente. Superfície do corpo de aspecto irregular devido a pontuação profunda, densa e negra. Cabeça com pontuação irregularmente distribuída, 1 + 1 faixas de pontuações concentradas iniciando atrás do ocelo e prolongando-se pelas margens intëmas das jugas; destituida de pontuação numa área circular entre os ocelos e os olhos. Superfície ventral da cabeça com pontuação mais concentrada sobre as búculas e ausentes nas jugas. Jugas acurninadas no ápice, subiguais, em comprimento, ao clípeo. Antenas mais escuras ou de mesma cor que o/corpo. Rostro atingindo o metastemo. Margens ântero-laterais do pronoto crenuladas nos 2/3 anteriores. Pontuação densa e distribuída irregilarmente no pronoto, formando áreas de pontuação mais concentrada junto às margens ântero-laterais e atrás das *ci› catrizm Cicatrizes delimitadas por pontuação, raras pontuações internas distribuídas irregularmente. Superfície ventral do tórax irregularmente pontuada. Rugas da propleura mais escuras. Prosterno recoberto por uma mancha negra. Mesostetno com 1 + 1 manchas negras. Peritrema ostiolar em clava. Coxas, fêmures e trbias recobertos por manchas localizadas na base de pêlos, sendo maiores e mais concentradas nos fêmures. Trocanteres e tarsos imaculados. Escutelo com pontuação densa e irregularmente distribuída. Cório com três faixas destituidas de pontuação: a mais intema, larga, tenninando junto com a veia radial; a mais extema, estreita, atingindo a sutura da membrana e separada da veia radial por uma fileira de pontos; terceira faixa sem pontuação, paralela à sutura claval. Abdome com pontuação mais concentrada e de menor tamanho que no restante do corpo; ventralmente coloração castanha. Ângulos ântero-laterais de cada segmento com uma pequena mácula negra, que, às vezes, avança sobre 0 segmento antecedente. Cicatrizes transversais dos segmentos III-VII concolores, ou mais escuras que o corpo, destituídas de pontuação. Espiráculos arredondados. Banda do abdome, entre os tricobótrios e a margem lateral, nitidamente diferenciada por apresentar coloração mais clara.

Genitália do macho. Pigóforo ( Figs. 1 - 3). Projeções subcônicas do folheto intemo do bordo ventral, atingindo o terço posterior do tubo anal; pêlos recobrindo as áreas laterais externas. Parâmero cilíndrico e reduzido ( Fig. 4).

Phallus ( Figs. 5 -7). Processus capitati pouco desenvolvido, com 1/1 do comprimento da phallatheca. Processo 2 da phallotheca tão longo quanto largo e com 1 /3 do comprimento do processo l da conjuntiva. Processo 2 da conjuntiva bifurcado no ápice, com um dos ramos mais longo, cônico e dirigido posteriormente.

Genitália da fêmea. Placas genitais ( Fig. 8). Bordo posterior dos gonocoxitos 8 (gc8) sub-retilineos; bordos suturais dos gonocoxitos 8 justapostos em toda sua extensão. Gonocoxito 9 posicionado obliquamente em relação ao plano dos laterotergitos 9. Ápice dos laterotergitos 9 pouco ultrapassando a banda que une dorsalrnente os laterotergitos 8.

Genitália interna ( Fig. 9). Braços do gonocoxito 9 (gc9) ultrapassando a base dos laterotergitos 9. Ductus receptaculi (dr) na porção posterior à área vesicular (avdr) não espiralado. Espessura do ductus na porção anterior à área vesicular, uniforme e com o dobro da espessura do ductus na porção posterior a essa área. Área vesicular longa ocupando mais da metade do comprimento total do ductus receptaculi. Pars intermedialis (pi) com um pequeno anel esclerotinizado no 1/4 basal. Crista anular anterior (caa) voltada para o ducto receptáculo, crista anular posterior (cap) pouco desenvolvida e pouco esclerotinizada. Capsula seminalis globosa.

Medidas do holótipo: comprimento da cabeça: 1,8; largura da cabeça: 1,9; largura do pronoto: 4,5; largura do abdome ao nível do quinto segmento: 4,9; comprimento total: 8,9.

Material examinado. BRASIL: São Paulo: Itu, Fazenda Pau d'Alho , macho, 25 -xi-l 959, U. Martins ( MZSP) ; Osasco, macho, viii-I 944, Lwygodzinsky. ( QBUM) ; São Paulo, macho, 16-xi-l 974, V.N. Alin ( DARC) ; São Paulo, fêmea, 4-xii-l 966, V.N. Alin ( AMNH) ; Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Vila Assunção , fêmea, 12- x- 1965, L. Buckup col. ( UFRG) ; São Leopoldo, 4 machos e fêmea, 6-viii-l 982, CJ.Becker ( MCNZ) ; idem, l fêmea, 25 - ix-l 987 ( UFRG) ; Novo Hamburgo, macho, 28-vii- 1986, idem ( UFRG) ; ARGENTINAS Corrientes: concoloms 2 fêmeas, ng 37402 ( MACN) .

NHRS

Sweden, Stockholm, Naturhistoriska riksmuseet

MZSP

Brazil, Sao Paulo, Sao Paulo, Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo

QBUM

Brazil, Rio de Janeiro, Sao Cristovao, Universidade do Rio Janeiro, Museu Nacional

DARC

DARC

AMNH

USA, New York, New York, American Museum of Natural History

UFRG

Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia

MCNZ

Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Museu de Ciencias Naturais da Fundacao Zoo-Botanica do Rio Grande do Sul

MACN

Argentina, Buenos Aires, Museo Argentina de Ciencias Naturales

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