Aldama kunthiana (Gardner) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn.
|
publication ID |
https://doi.org/10.1590/S2175-78602014000100012 |
|
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/E56387FB-A33E-FFDC-FF25-5EB9FB05FAE1 |
|
treatment provided by |
Guilherme |
|
scientific name |
Aldama kunthiana (Gardner) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. |
| status |
|
Aldama kunthiana (Gardner) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. View in CoL 167: 323. 2011.
Viguiera kunthiana Gardner, London J. Bot. 7: 399. 1848.
Rhysolepis kunthiana (Gardner) H. Rob. & A. J. Moore, Proc. Biol. Washington 117(7): 427. 2004.
Tipo: BRAZIL. GOYAZ: Dry upland campos, Mission of Duro , X.1839, Gardner 3285 ( lectótipo aqui designado: K! ex Herb. Hookerianum; fotografia do lectótipo: K!, SPF! ; isolectótipos: BM! , K! ex Herb. Benthamianum , NY *, frag . e esboço GH ).
Ichthyothere dubia Glaz., Bull. Soc. Bot. France 57. Mém. 3(d). 409. 1910, nom. nud. pro syn.
Aldama angustissima (S. F. Blake) E. E. Schill. & Panero, Bot. J. Linn. 167: 322. 2011. Viguiera angustissima S. F. Blake, Contr. Gray Herbarium 54: 118. 1918. Tipo: BRAZIL. GOYAZ: Campo between Rajadinha e Paranauna, Glaziou 21561 (lectótipo aqui designado: K!; fotografia do lectótipo: F!, K!, SPF!; isolectótipos: BR!, G, frag. GH, US*). syn. nov.
Material selecionado: BRASIL. DISTRITO FEDERAL: Brasília, Reserva Ecológica do IBGE, brejo próximo ao Córrego Taquara, 15°55᾿55”S, 47°83᾿81”W, 1015 m.a.m., 20.IX.1999, fl. e fr., M.L. Fonseca & D. Alvarenga 2114 (HEPH, IBGE, UEC). GOIÁS: Alto Paraíso de Goiás, estrada para Colinas do Sul, ca. 35 km de Alto Paraíso de Goiás, próximo ao povoado de São Jorge, 14°10᾿59”S, 47°49᾿18”W, 1060 m.a.m., 2.VIII.2002, fl. e fr., M. Magenta et al. 272 (SPF); Caiapônia, Serra do Caiapó, ca. 50 km de Caiaponia para Jataí, 17°12᾿S, 51°47᾿W, 900 m.a.m., 25.X.1964, fl., H.S. Irwin & T.R. Soderstrom 7239 (UEC); Caldas Novas, 20.XII.1951, fl., A. Macedo 3533 (RB); Campo Alegre de Goiás, rodovia BR 050, sentido Campo Alegre - Catalão, 17°58᾿39,8”S, 47°47᾿45,3”W, 865 m.a.m., 5.XI.2001, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 316 (SPF); Minaçu, estrada de terra Minaçu, Serra da Mesa, 2 km da entrada N do canteiro de obras da UHE, 13°51’S, 48°15’W, 550 m.a.m., 20.XI.1991, fl., B.M.T. Walter et al. 781 (CEN, K, SPF); Município indefinido: Goyaz, Pohl (como Tridens hispidus , W*). MINAS GERAIS: Araxá, rodovia BR 428 km 27, sentido Araxá - Franca, 19°42᾿47”S, 46°59᾿26,4”W, 6.XI.2001, fl. e fr., M. Magenta & J. Magenta 321 (SPF). Babilônia, Babilônia - São João Batista da Glória, X.1997, F.B. Costa 32 (SPFR). Santa Bárbara, estrada Rio Acima, Fazenda Gandarela, 14 km Rio Acima, 31.X.1966, fl. e fr., A.P. Duarte 958 (M). Unaí, Fazenda São Miguel, Grupo Votarantim, próximo ao Ribeirão Bebedouro, 15°55´S, 46°40’W, 8.XI.1993, M.A. Silva et al. 1688, 1691 (HEPH). TOCANTINS: Dianópolis, Mission of Duro, X.1841, fl. e fr., G. Gardner 3285 (BM, K, P). Natividade, Serra de Natividade, XII.1839, G. Gardner 3284 (K, P). Palmeirópolis, Serra Dourada, 12.II.1991, fl., G. Hatschbach & M. Hatschbach 56100 (BR); Ponte Alta do Tocantins, Macedo, in midle of Tocantins Ultramatic Complex, 1.8 km along S Ridge road towards Ponte Alta, 22.VI.1990, fl, R.R. Brooks & R.D. Reeves TMEX 652 (K).
Ocorre no norte, noroeste e na porção central de Goiás, no noroeste e sudoeste de Minas Gerais e no Distrito Federal, em campos, brejos, borda de mata e de córregos. Possui ramos aéreos flexíveis e sistema subterrâneo geralmente espessado, brácteas involucrais levemente apressas na floração, em 2-3 séries, e cipselas obovóides ciliadas.
A espécie se assemelha a Aldama tenuifolia (Gardn.) E.E. Schill. & Panero , e A. aspilioides (Baker) E.E. Schill. & Panero , das quais se diferencia por apresentar brácteas involucrais menores, com até 11 mm compr., geralmente ovaloblongas com ápice agudo, enquanto as outras possuem brácteas que alcançam mais de 17 mm compr. e são lanceoladas ou elíptico-lanceoladas com ápice geralmente acuminado. Pode ainda ser distinguida de A. tenuifolia (receptáculo levemente convexo) pelo receptáculo fortemente convexo a levemente cônico.
Blake (1918) descreveu Viguiera angustissima , diferenciando-a de V. kunthiana por possuir folhas mais estreitas, canescentes e com uma só nervura. O trabalho de campo, aliado à observação dos materiais-tipo, demonstrou que o indumento e a largura da lâmina foliar são variáveis e, quando esta é estreita, apenas uma nervura é visível com facilidade.
Para a escolha do lectótipo de Viguiera kunthiana , foi selecionado o espécime que contém a etiqueta de identificação manuscrita por Gardner, proveniente do Herbário Hookerianum em Kew. Como lectótipo de V. angustissima , escolheu-se a exsicata do herbário K que contém uma informação manuscrita por Baker, relatando a doação de capítulos e folhas da mesma para Blake.
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
