Curatia comuta, Barcellos & Grazia, 1998
publication ID |
https://doi.org/10.5281/zenodo.4295328 |
persistent identifier |
https://treatment.plazi.org/id/03E1878E-9811-D03E-FE4E-FF04232DFC97 |
treatment provided by |
Luisschmitz |
scientific name |
Curatia comuta |
status |
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Curatia comuta sp. n.
( Figs. 1. 4. 7. 10, 13, 16, 18, 20, 22, 24, 27)
Localidade-tipo: Nova Teutônia, Santa Catarina. Brasil.
Holótipo d, Brasil, BRASIL. Santa Catarina: Nova Teutônia , 30. V. 1945, F. Plaumann ( USNM) . Parátipos: BRASIL, Santa Catarina: Nova Teutônia. 1 d, 25. V. 1945, F. Plaumann ( UFRG) ; idem, 1 9 ( USNM), idem, 1 Q 30. V. 1945 ( USNM) ; idem, 19, 3.VI. l94S ( DZUP) ; idem, 1 9 11.VI. 1945 ( UFRG) ; idem, 2 Q 27. VI. 1945 ( USNM) .
Macho. Coloração da superfície dorsal ocre a castanho-clara, avermelhada nos ângulos umerais em alguns exemplares.
Cabeça cerca de uma vez e três quartos mais longa que larga e mais longa que o pronoto. Pontuações da cabeça distribuídas em 2 + 2 faixas, uma junto à margem extema das jugas, estendendo-se até o limite anterior dos olhos e outra junto à margem interna das jugas, estendendo-se até a base da cabeça. Margem extema das jugas sub-retilíneas. Segundo artículo antenal cerca de uma vez e meia o comprimento do 1 °; 2 ° ao 4 ° subiguais; 5 ° 1 /3 mais longo que o 411.
Terço anterior do pronoto delimitado por uma carena transversal, subcalosa. Angulos ântero-laterais do pronoto pouco projetados (alcançando cerca de 1 /4 do olho quando a cabeça está encaixada), não formando espinho (fig.4). Projeção dos ângulos umerais cerca de 1,5 vezes o comprimento do pronoto. Espinho subapical longo, ligeiramente curvo no ápice. Pontuações castanho-ferrugíneas na maior parte do disco do pronoto e negras ao redor das cicatrizes, no ápice das projeções dos ângulos umerais e junto as margens ântero-laterais. Manchas mais escuras formadas por aglomerados de pontuações junto à carena do pronoto.
Escutelo com cinco manchas castanhas a negras (mais ou menos visíveis conforme o exemplar), uma mediana, junto à margem basal, 1 + 1 situadas lateral e posteriormente a esta e l + l subapicalmente, junto às margens laterais. Pontuações mais esparsas no centro da metade apical.
Cório com pontuações mais finas e densamente distribuídas em três faixas longitudinais do exocório, intercaladas por duas linhas subcalosas destituídas de pontuações; clavo com uma faixa de pontuações mais escuras. Membrana com 9 a 11 veias longitudinais e 4 a 6 veias transversais.
Abdome de coloração uniforme, ocre-arnarelada, com pontuações castanhas. Sulco abdominal pouco conspícuo, da mesma cor do restante do abdome. Apices dos segmentos abdominais com exceção do VII, salientes e enegrecidos (fig. l).
Genitalia. Pigóforo, em vista dorsal, ovakalargado. margens laterais bastante convexas. Angulos póstero-laterais não intumescidos, mais projetados posterionnente que nas demais espécies do gênero. Processos do bordo dorsal íntegros (figs. 7 e 10). Processo do folheto inferior do bordo ventral inconspícuo (fig. 13). Segmento X alargado, pouco mais estreito no 1/5 apical. Parârneros com porção digitiforrne retilínea, projetada postem-lateralmente (fig. 16). Phallus: phallntheca globosa, mais alargada na região apical, bordo apical não projetado ventralmente. Presentes 1 + 1 processos finos, alongados e com ápice voltado em direção dorsal, situados lateralrnente à vésica, sobre a conjuntiva (figs. 18, 20, 22).
Medidas: comprimento total l 3,57 (l 2,86- l4,28) ± 1,0; comprimento da cabeça 3,69(3,57-3,82) ± 0,18; largura da cabeça 2, l2(2,08-2,16) 1 0,06: largura do olho 0,27 (0,25-0,29) ± 0,03; distância interocular 1,62(l, 58 - 1,66) 1 0,06; comprimento da região anteocular 2,80(2,70-2.91) 1 0,15; comprimento dos artículos antenais I - 0,79(0,75- 0,83) ± 0,06, H - 1,20(1,16- 1,25) 1 0,06, III- 1,20(1,08- 1,33) 1 0,18, IV - 1,20(1,16- 1,25) ± 0,06. V - 1,58(l, 49 › 1,66) 1 0,12; comprimento do pronoto 2,66, comprimento do ângulo umeral 4.38(4,15-4,61) 1 0,32; largura do pronom 8,32(7,51 -9,13) ± 1,14; comprimento do escutelo 3,84(3,74-3,94) 1 0,15; largura do escutelo 3,22(3,07-3,36) 1 0,21; largura abdominal 5,52(5,23 -5,81) 1 0,41; comprimento do cório 6, l8(5,98-6,39) 1 0,29.
Fêmea. Semelhante ao macho.
Genitalia. Superfície ventral dos gonocoxitos 8 levemente mais elevada na área dos bordos suturais e junto aos ángulos laterais extemos, região mediana deprimida; bordos posteriores subtriangulares, côncavos sobre os laterotergitos 9. Lateralmente aos ângulos suturais, l + 1 amplas manchas negras arredondadas. Laterotergitos 9 pouco ultrapassando a banda que une dorsalmente os laterotergitos 8. Maior eixo longitudinal de cada laterotergito 8 divergente posteriormente. Apice dos laterotergitos 8 arredondado, destituído de espinho (fig. 24). Gonocoxitos 9 com margem anterior moderadamente convexa. Braços dos gonocoxitos 9 de comprimento equivalente ao comprimento mediano longitudinal da placa. Pars intermedialís com paredes sinuosas. Capsula seminalis com três projeções digitiforrnes, duas voltadas em direção à crista anular posterior, uma delas raniificada e outra em direção oposta (fig. 27).
Medidas. comprimento total 14,8 S (14,20- 15,61) i 0,53; comprimento da cabeça 3,84(3,74› 3,98) i 0,09; largura da cabeça 2,19(2. l 6-2,24) i 0,04; largura do olho 0,28 (0,25-0,29) ± 0,02; distância interocular 1,68(1,66-l, 74) i 0.03; comprimento da região anteocular2,91(2,86› 3,03) i 0,06; comprimento dos artículos antenais I - 0,78 (0,7 1 - 0,83) i 0,05; II - 1,28(l,20- 1,33) i 0,06; III - 1,31 (1,20- 1,37) ± 0,06; IV 1,31(l, 08 - 1,41) ± 0,12; V 1,69(1,66-l,74) ± 0,03; comprimento do pronoto 2,88 (2,78-3,07) i 0,11; comprimento da projeção umeral 4,36(3,94-4,6l) i 0,25; largura do pronoto 8,97 (8.63- 9,46) i 0,31; comprimento do escutelo 4,26(4,07-4,48) i 0,17; largura do escutelo 3,55 (3,44-3,65) i 0,07; largura abdominal 6, lO(5,81 -6,39) i 0,23; comprimento do cório 6,7 l(6,39›7,06) i 0,26.
Distribuição. Brasil (Santa Catarina).
USNM |
USA, Washington D.C., National Museum of Natural History, [formerly, United States National Museum] |
UFRG |
Brazil, Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Biologia |
DZUP |
Brazil, Parana, Curitiba, Universidade Federal do Parana, Museu de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure |
No known copyright restrictions apply. See Agosti, D., Egloff, W., 2009. Taxonomic information exchange and copyright: the Plazi approach. BMC Research Notes 2009, 2:53 for further explanation.
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